É inevitável... acabo por sempre perder horas a ver todas as raridades no Youtube. E os The Cure têm sido de facto "um mimo" para este capitão romance de todas as horas perdidas de sono entre as semanas de trabalho. São muitas horas de sono a menos. São...mas vale a pena.
Por mais estranho que pareça Robert Smith parece-me irremediavelmente cool no TOTP.
A década de 80 também pertencia-lhe e provavelmente ele nem o sabia e será aí que residirá muito do charme neste vídeo.
Na pole position de alguns dos concertos que já vi este ano, estão os The Vacant Lots (em Lisboa) e os One Unique Signal, talvez um dos concertos que mais tenha ficado na retina no Reverence deste ano.
No post anterior esqueci-me de falar nos Gories (de Detroit) que fui ver quase acidentalmente e por insistência de um casal porreiro que tinha conhecido emFaro, ele alentejano de Aljustrel e ela uma antiga estudante Erasmus da Eslováquia que acabou por ficar-se pelo nosso país.
Fornecendo a boleia e a companhia de um bom fim de semana em Sevilha, foram sem dúvida a melhor companhia para a ocasião. Por convite e insistência do meu camarada "Chouriço" e da sua companheira acabamos por ir a Sevilla.
Fornecendo a boleia, foram sem dúvida a melhor companhia para a ocasião.
Com o propósito exclusivo de não perder oportunidade de ver esta mítica banda de Detroit ao vivo.
The Gories são daquelas bandas que demarcam estilos.
A batida caracteristicamente primitiva, quase tribal, guitarra suja e barulhenta, a voz em igual dose tanto desafiante como dançante.
O rock de garagem, em toda a sua essência, só mesmo para apreciadores deste género. Tudo o que Stooges e os Mc5 já tinham feito e que teve percussão mais tarde nos anos 80 em bandas como The Gories ou os Gun Club.
Para aquecer as hostilidades mais um concerto dos Dirty Coal Train e do duo espanhol, bem electrizante e "crampsizado" diga-se de passagem,Charm Bag.