Faleceu um dos fotojornalistas que mais marcou a história da fotografia em Portugal.
Tentou seguir sempre o compromisso de mostrar o Portugal dos desfavorecidos, e o salvo conduto que obtinha por trabalhar em jornais conceituados, deu-lhe acesso a muita coisa, mas também não o livraria de ter alguns problemas com a PIDE.
Mais tarde, com a queda da ditadura, estaria presente in loco para fotografar a transição desta para o estado democrático.
Criando algumas das imagens mais icónicas desse mesmo dia e de todo o seu trabalho.
Este ano, vi-o descer na Av. da Liberdade, na habitual parada do dia 25 de Abril, acompanhado por um familiar numa cadeira de rodas e com a saúde aparentemente já bastante debilitada.
Consta-se, que não terá perdido uma única parada de 25 de Abril até ao fim da sua vida.
Por aqui, creio que importa também constatar o quanto representou para si, sempre, o tal feriado.
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