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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

diários de bordo ( kurt vile - paredes de coura)



 

 


A edição de 2011 de Paredes de Coura foi qualquer coisa de especial. Durante os 3 dias que duraram a edição, podíamos alternar entre concertos do palco secundário que começavam pelas 15h00 e os do palco principal o facto é não havia uma única banda que se pudesse dizer que estavam ali para "encher chouriços". Quando começavam os concertos era tentar chegar o mais perto do palco possível, marcar o lugar. E depois, já não conseguias sair dali, porque as bandas eram realmente quase todas cativantes. Não me lembro de ter vivido mais algum festival assim, normalmente festivais temáticos, como o SonicBlast ou o Swr Barroselas, pecam por isso mesmo o que leva a alguma saturação com o passar das horas, naquele ano ali não. Isto numa altura em que estava muito mais por dentro da realidade rock indie, não deixaria de assistir a algumas revelações no palco secundário. Recordo me por isso de descobrir no mesmo dia Kurt Vile e Crystal Castles, só para citar alguns dos nomes. Kurt Vile parecia-me ter chegado a Paredes de Coura com alguns 20 anos de atraso, transitando via Seattle capital da era do grunge, lembrava me por exemplo um Mark Lanegan mais novo, ainda nos Screaming Trees. Sempre pensei que ele viesse evoluir como algo parecido ao Mark, tal como achava que Mark ainda pudesse vir a tornar-se algo parecido a Tom Waits. Segui acompanhando a musica do Kurt desde esse dia. Crystal Castles nem por isso, perdi lhes completamente o rasto. No entanto o que ficou na memória do concerto deles, para além da inconstância frenética dos strobs, foi que a música eletrônica também consegue por vezes ter uma batida heavy, estranha, não sei definir. Mas foi assim o concerto, esquizofrênico, por causa das luzes, e ao mesmo com uma mistura de sensualidade mecânica e hipnotizante em que a voz e dança da cantora se mesclava com a batida electonica. Só que, para quem assistia em vez de dançar, por vezes parecia me mais propicia para headbanging. Não me lembro se teria fumado algo ou talvez bebido alguma bebida forte, não sei. Mas o concerto deles bateu me mais do que um shot ou um cocktail qualquer. 







 

wino (the godfather of doom metal)

Foi à cerca de dois anos atrás que os The Obsessed andaram pelo nosso país.

Isto na antecâmara de um documentário, simplesmente intitulado "Wino", que estava para ver a luz do dia na altura. Acerca do dito comentário, entretanto ainda não consegui ver mais do que os teasers que estão disponíveis no YT. 

The Obsessed, de todas as banda do riff master e godfather do Doom Metal, Scott "Wino", talvez seja a que tem mais o seu cunho pessoal. 

De recordar, que Scott "Wino" é igualmente vocalista ocasional nos Saint Vitus, alternando nesse papel com o Scott Reagers, por sua vez Spirit Caravan é outra das suas bandas que recomendo uma audição.








Os The Obsessed voltariam depois ao SonicBlast o ano passado, talvez no melhor dia, juntamente com High on Fire, Brant Bjork entre outros. Isto quando já estamos a apenas alguns dias de uma nova edição. Confesso que ainda nem olhei para os nomes da edição deste ano, a ver se conseguem manter o nivel de qualidade em termos de nomes, acho difícil,  visto que a fasquia tendencialmente parece tornar se mais elevada de ano para anos

Talvez, por isso mesmo, já se tenha tornado de algum tempo para cá, no meu festival de eleição, a nível nacional.





Ouvir The Obsessed tocando Thin Lizzy é mesmo de facto o melhor de dois mundos.






sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Bill Ward


O papel de Bill Ward nos Black Sabbath nunca terá sido devidamente sublinhado.
Certamente um dos bateristas mais influentes de sempre, à semelhança, por exemplo de John Bonham ou Neil Peart.
 Uma virtude dos Sabb 4, sem duvida, era o facto de todos os 4 elementos terem uma enorme importância para o som característico da banda.






 

Tachos, Panelas e outras Soluções (O exemplo islandês)

 

*Mais do que falarem de quem dormia com quem, por exemplo, no iate do Cristiano Ronaldo os media portugueses terão perdido aqui uma excelente oportunidade de divulgar o exemplo islandês de como se combater uma crise económica. 
Porque é com os bons exemplos que devemos aprender.