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sábado, 27 de maio de 2023

i think of words of longing

i think of words of longing

i think of farewells 

and her blurry image

still stares at me

through the windowpane



my senses 

still deceiving, 

a proud glare receiving

mildred enchantment

through this dismantlement 

of the self

         in here they ate the sun



where the edge

hath overcome the bends

moving spirits standing, the devils prime surveyor

down the street,that betrayer

sinful betrayer grinnin'




fantasies are now weapons

everybody got one for themselves , 

our fistful memories 

used to overthrow the ones who lead

foreshadowing 

how the untold tale ends



wooden horses, now alive

and rambling 

over desert landscapes








sexta-feira, 26 de maio de 2023

ruínas





a alma não existe mais

a sua morte foi assistida pelo assombro invernal 

usurpadores e inquisitores

vieram interpor se entre nós, 

caminhando entre silêncios por um purgatório saturnal

anjos subterrâneos, por aqui seguem reconhecendo os sítios ancestrais

criaturas errantes se moldam

- rostos que ficam à porta de casas sacramentais


sem futuro 

sem futuro, o presente arde em brandas mágoas 

as cinzas caindo

incandescentes pelo reflexo das turvas águas


o presságio da meia noite, a catarse do firmamento

soprando como ventos,

reflexos de enganos e descontentamentos

dados que ditam o rumo das labaredas apocalípticas

a fêmea estendida no altar, relembra-nos todas as hecatombes cíclicas

servindo a humanidade,

com o sémen fecundante da atrocidade


a necessidade antropofágica de todas as (desu) humanidades

por aqui não há tempo de se lamber feridas , 

pelo seu nome, o cio destas fatalidades

copulando com todas as idílicas fantasias,

estruturas que sucumbem 

ao caos do livre arbítrio, os falsos juizos que incubem

forças que não escolhem

idades

no anátema das afeições, a apostasia redentora 

de uma heresia

                                                       







terça-feira, 23 de maio de 2023

bem-aventurados nunca escolhem a hora







bem-aventurados

nunca escolhem a hora

nessa tão infesta hora de renascer

saberás que serás sempre pertença

ao eco das ondas, domadas pela tua convalescença 


mercantil trovador 

de uma saudade pueril

zombaste de amores 

que por ti vieram viver nesta casa pastoril

do errante que foste, vieste galopante

escalando um outro refúgio

que o teu erro aqui foi o de nascer, 

entre subterfúgios