Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

think harder

think harder 


don't cure your head 

think harder 

don't raise your voice

think harder

nevermind the rumours they spread

think harder

democracy they say, is nothing but a fake illusion of choice

think harder

bleed the mind, to burst the ache

think harder

keep on falling under the same mistakes

think harder

cast the enochian keys, to seal the dimensions

think harder

further the climb, higher the fall

think harder

devoid of inheritance, outrageous perversions

think harder

a sun dance, held by magnificence

think harder 

amidst the haters, preach love

think harder

cold blooded war idols to raise the dove

think harder

a golden cow is sacred, find the valleys in the hidden earth

think harder

nothing is everything, yet they gave us a reality mutiny at birth

think harder

the meaning of it only is today, every day make it gain it's worth

think harder 

with heart's heavy as lead, mark words of love in the sand

think harder

from the roots to the top of trees, the bare fruit is peeled by this hands

think harder 

knock at the door, walk through fire at the devil's floor

think harder

astonished faces, chimed about an erotic secret to heal

harder as it may get 

from nothing 

all feverish traces are now reckoning new places to feel it


(...)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Diários de Bordo - acerca de Paris (e uma personagem de bd)






Paris, centro nostálgico, lar de todos os gatos siameses. 

Dos vagabundos e dos olhares sedutores de damas cujos suspiros levianos são enigmas na perdição da noite.

Nunca deixou de acreditar em tudo o que os mistérios lhe designavam pelas horas sagradas. Engenho meteórico de pesadelos invisíveis à revelia de uma luz esguia.

Procurando junto de todos os seus semelhantes viver outras histórias dignas de serem relatadas, visões resplandecentes, uma conexão infinita na demanda por um ser justo mas igualmente capaz de dar ao sonho um outro valor, uma outra benesse. Todos os  que vivem a híbrida intelectualidade em que mapas são traçados por uma vida sem facilidades mas ao mesmo tempo sem lugares comuns ou tempos mortos.

Todas as conversas por vezes eram difíceis de se acompanhar, podia-se até dizer que tentavam sempre à maneira típica do romantismo atingir toda a pureza de espírito dos “bons selvagens” estando por isso dispostos a abdicar das respectivas famílias e de todas as leis laborais para assim preservarem a toda a sua genuinidade.

Rejuvenesceram ao fazer amor com os anjos, mas era apenas e só do desgosto que seguiam procriando.

Seriam talvez os únicos a não ficar indiferentes à mudança das estações quando a frescura da primavera finalmente chegava.

Vivendo sonhos de uma nobreza mística que desordenadamente se perdiam entre o caos dos vícios e das paixões.    


"Tu le connais, lecteur, ce monstre délicat hypocrite lecteur, — mon semblable, — mon frère!"

"People are strange when you're a stranger; faces look ugly when you're alone..."


A musa, que, num simples cortejo dos ventos estava sempre presente, simbolismo da nossa obscura imaginação, deusa que no coração desta sociedade incentiva sempre o nosso regresso a toda essa liberdade de origens, ao reviver de vidas de grande autores que outrora por ali também tinham estado presentes.


Não era a Mona Lisa, talvez lembrasse antes com o raiar da aurora Jeanne Hébuterne vista de perfil qual um busto de mulher serena, aprontando-se para seduzir. 


Como exteriorizar todas as vozes do nosso desgosto

numa vivencia obscura implorar loucura,

nas noites em que nos é servida por pajens loucos

a sombra dos teus dedos pela minha pele

incestuosa irmã da morte,

torpe revelação do além, que não escondeu a sua sorte

o doce murmúrio da manhã.

depois de teres escutado toda a verdade incompressível 

dos mitos

nenhuma voz te deixará mais fraquejar 

num encadear de corpos 

a luz, continuava a demarcar o território  

que continuamente era seguido 

por todas as estreitas passagens

 

sur le ciel de paris

(sigamos brindando à vida boémia dos anjos)


Que hoje te lembres finalmente quem és.

Ou serás tu, um mero pragmatismo mais

dos sem fé 

nos dias de hoje?!


Derrick Nightingale (qui est-vous?!!)


o olhar vazio do músico de rua anuncia as confidências que em breve este irá começar a cantar ao luar

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Diários de Bordo - Amsterdam

 

Mein eerst besuch naar Amsterdam


Cheguei com D. de comboio durante a tarde. Provínhamos de Utrecht cansados, comentando o típico nacionalismo holandês que parecia colidir com a imagem que era há muito projectada para fora de este era um pais liberal. Tudo simplesmente por causa de um tipo que tinha acabado de passado por nós, todo equipado com as três cores nacionais holandesas. Segundo D. era normal algumas pessoas vestirem-se assim, sapatos vermelhos, calções azuis e camisola branca por exemplo. Eu sorria sarcasticamente enquanto ouvia esta observação, nunca parava de me surpreender, mesmo depois de conviver com vários tipos de cultura nestes últimos meses, com todas estas idiossincrasias de cada povo.  




A meu ver para o artista todo o processo de procura sempre foi essencial, não digo nada de novo com isto, a vida imita a arte e vice-versa construindo-se assim um número mais elevado de recursos nos  discursos criativos. Viver consoante a vida de artista é poder extrair conhecimento através das experiências e criar será o melhor forma de sobreviver a todos os tormentos da vida para assim partilhar essas mesmas experiências, um testemunho para a eternidade (...) Nos anos de adolescente confesso que passava muitas noites em claro, não é que agora durma melhor pois o sono agitado já há muitos anos que me é uma característica comum mas sucedia-se demasiadas vezes...e normalmente ao acordar deslocava-me quase sempre até à varanda do meu quarto passando horas a tentar ver algo mais além de toda a realidade que nos era projectada pelas luzes das casas em redor. Muitas vezes nem uma única luz acesa havia, todos estavam dormindo, e nada havia que permitisse ter uma melhor visão do mundo. Com isto dava me por mim a divagar mentalmente entre eras anteriores, como a época dos finais do séc.XIX, a época dos dandy's, dos poetas malditos e de toda uma imensidão de movimentos artísticos (Surrealismo,Dadaísmo,etc). Quando não havia televisão todos os pilares culturais eram sempre mais exigentes, não defendo com isto elitismo ou presunção pois sempre detestei emproados e snobs... gostaria apenas que houvesse mais curiosidade entre as pessoas, para que estas desejassem sair mais vezes dos seus nichos e das suas picardias futebolísticas...que gasto de energias e tempo...em suma de tudo aquilo a que se pode de chamar "zonas de conforto". Infelizmente foi este o meio que me foi dado neste mundo para poder viver, e digo o principalmente em relação ao aspecto o familiar visto que grande parte da minha família é quase toda originária de uma pequena aldeia do interior alentejano, onde são raras as pessoas que têm mais do que a 4 classe. O facto de eu poder ter chegado a ser licenciado já poderá por si só ser visto como um pequeno milagre. Talvez seja aqui que o povo português fica muitas vezes a perder em comparação com países mais evoluídos, não é só pela sua incrível falta de solidariedade com o próximo, pela incapacidade de se elogiar alguém...é pela incapacidade de se perceber que nem todos têm o mesmo background familiar o que influenciará sempre o núcleo de amigos que se vão aglomerando em torno de nós... e aos que se interessam demasiado por "status" ou lá o que isso seja...que muitas vezes é alcançado mais à custa de ajudas e favores do que pelo mérito próprio esses é que são os verdadeiros parasitas, não os que tentam um lugar ao sol com uma mão cheia de nada...que apenas procuram o seu espaço sem que para isso tenham que vender as suas almas. Creio que importa no entanto sempre forçar as pessoas a tentar comunicar, a pensarem, a eliminarem todas as suas divergências e a terem que partilhar entre elas. Libertem o seu "solar plexus" como diria certamente um entendido nas matérias de Yoga. Retornando ao início do texto, se pudesse voltar atrás no tempo, eu retornaria até mesmo ao período da civilização grega para ver como todos estes princípios civilizacionais foram deturpados ao longo dos séculos. A televisão e os média actualmente provocam em nós o mesmo efeito reversivo que a igreja provocava nas pessoas da idade das trevas mas a verdade é que por vezes o sistema parece estar prestes a arrebentar pelas costuras, as pessoas não aguentam mais. Podemos assim talvez estar prestes a entrar numa nova era com o finalizar anunciado da antiga, na forja de toda uma nova "civilização grega"seja possível reaprender de novo todos os princípios básicos de uma civilização.


De volta a Amsterdam, durante a tarde junto ao Damrad D. mostrou-me onde se podia alugar bicicletas a um preço relativamente acessível a melhor maneira de conhecer esta cidade era de facto andar de bicicleta e interagir com os locais, a bicicleta holandesa tem uma estranha forma de se guiar. Para se travar é preciso pedalar ao contrário o que pode causar alguma confusão ao início, houve uma vez por isso mesmo que estive quase a bater num carro enquanto saía do Vondelpark. Trazia um pouco de erva que tinha comprado num coffe-shop onde trabalhava uma bonita mulata com o seu penteado à Bettie Davis que com a sua voz tranquilizante recomenda a experimentar Sensimilla. Sentei-me no coffe-shop aonde era o único cliente,tratava-se de um espaço igualmente agradável assim como a música e tal como a voz da "Bettie". Tudo isto levava-te facilmente a fluírem, permanecia sentado com a cabeça e as costas encostadas na parede,os olhos semicerrados mantendo um sorriso tranquilo para a empregada e mundo parecia de facto um lugar melhor naquele momento. Encontraria alguma paz de espírito também no dia seguinte,estava deitado na relva do Vondelpark  e enquanto enrolava mais um joint daquela sensimilla seguia observando uns músicos de rua a tocar,desta vez dois instrumentistas de sopro e uma cantora de baixa estatura,carismática e com uma voz vibrante que conseguia superar todo o frenesim das pessoas que por ali passavam,umas de bicicleta outras a passearem os seus animais.Foi ali que encontrei o meu momento de paz no caos de Amsterdam. Estive hospedado numa pousada cristã chamada The Shelter,que era a mais barata das pousadas na cidade. Um tipo húngaro que lá trabalhava, com o seus cabelos compridos e o bigode igual a Átila o Uno, metia-se constantemente comigo perguntando-me de onde era, isto enquanto estava sentado na parte de cima do meu beliche tentando ler um livro qualquer que não me recordo agora.Na noite antes tinha estado a ver um jogo qualquer do Ajax no Hill Street Blues Bar, com 2 americanos que não percebiam nada de futebol europeu, no meio da confusão do bar íamos tentando entender o que é que distinguia o futebol europeu do futebol americano. Já bastante embriagado e ainda stoned mas com nítidas dificuldades em manter o controle cheguei assim à pousada, a recepcionista polaca que conheci durante a tarde quando resolvi enviar postais para o I. (o tipo do norte que tinha conhecido durante a minha estadia em Barcelona).A recepcionista após uma breve conversa resolveu dar-me um livro qualquer , tipo “O Sentinela” em Portugal que apregoava entre outras coisas à importância da família, ajudar os “ceguinhos” a atravessar a estrada, etc...sempre afável no trato via-se que se esforçava por manter uma postura imaculada, sorria timidamente e em desaprovação cristã cada vez que eu lhe falava em algo que a poderia querer fazer desencaminhar. Foi nítido o seu olhar de reprovação para a colega quando ambas me viam chegar nessa noite e no dia seguinte o estranho rapaz húngaro só se limitava a sorrir para mim e a dizer com o seu sotaque dos cárpatos "You're crazy,you´re crazy...we needee to go oute man, have some drinks go to the girrless...man you're crazy" dizia me ele enquanto arrumava as toalhas nos restantes beliches do quarto. Nunca cheguei a sair com o "Átila" pois a partir daquela noite resolvi distanciar-me das pessoas da pousada,gostei de conhecer um estudante de arquitectura de San Diego que me falou bastante sobre a costa californiana e descreveu-me o famigerado Big Sur (parte da Costa Californiana que aparece descrita nos livros de Henry Miller e Jack Kerouac) gostei também de um rapaz africano que coxeava e andava de muletas dos Camarões,nós tivemos o nosso belo momento de conversa ao pequeno almoço enquanto ouvíamos Bob Marley do seu mp3 e cantarolamos para um grupo de teenagers americanas que estavam ali sentadas connosco.Connosco estava também um rapaz da República Dominicana, depois da conversa com o americano ambos começaram-me então a fazer perguntas sobre o meu país ao que eu ia respondendo com entusiasmo enquanto eles limitavam-se a fingir estar interessados no que dizia,ia apercebendo-me de tudo isso mas nem assim conseguia resfriar o meu discurso, já que as americanas pareciam por sua vez estar atentas e sorridentes a tudo ao que eu dizia. Na noite de despedida em Amsterdam era para ter ido ver um concerto da banda belga dEUS no salão de concertos Paradiso, só que infelizmente acabou por ser cancelado devido a problemas de garganta do vocalista e enquanto passeava-me pelos canais pela última vez um vagabundo tentou cravar-me trocos, tentando mostrar-se mais poliglota do que realmente era, apercebi-me logo disso e acabei por não ceder aos seus constantes e quase insuportáveis pedidos, quando me sentei num banco perto do Damrad para enrolar um cigarro, mais uma vez acabei por ser abordado por um tipo estranho e calado limitando se apenas a sentar-se mesmo ao meu lado, com um sorriso, sem proferir uma palavra, só sentia a sua respiração quase suspensa e atenta a mim...levantei-me imediatamente...Durante o último dia assisti também a um despejo de uma casa de okupas com todo o aparato da polícia de choque, com os seus escudos, bastões e capacetes em contraste com um grupo de cerca de 20 anarkas magrinhos que se limitavam a fazer os seus gritos de ordem,isto com os média a tentarem não perder pitada e um helicóptero visionando toda a operação através de um espaço aéreo. Achei tudo aquilo ridículo e quase surreal para um país que tanto vendia a imagem de liberal e permissivo, com talk shows em horários nobres com várias personalidades experimentando todo o tipo de drogas existentes e relatando depois os seus efeitos em directo, um verdadeiro prato de estupidez servido pelos média holandeses, com todas aquelas “vedetas televisivas" servindo de cobaias, tudo transpirava a hipocrisia e a máscara do controle policial caía ali naquele momento o que me fazia aperceber que Amsterdam apesar de ser uma cidade fascinante, a Veneza do Norte como alguns a chamavam, não era exactamente o reino dos "Paraísos Artificiais" que se idealiza na adolescência. A aventura terminou quando optei por ir para o aeroporto por volta das 03h00 da manhã terminando assim com os meus quase dois meses de viagens, na minha mente já não pensava sequer em português, transportava uma miríade de rostos e idiossincrasias , sentia-me mais forte e rico pois tinha conseguido sobreviver sempre com poucos meios. Perfeita foi a minha companhia no avião para Faro. Era um feriado importante na Holanda e existe habitualmente um número razoável de holandeses já de uma certa idade que se deslocam nessa altura ao nosso país, atraídos pela qualidade da vida rústica do turismo rural das vilas alentejanas. Entretanto o senhor que se sentou a meu lado era médico sem fronteiras e foi-me partilhando algumas das suas histórias e experiências de vida que como viveu por exemplo na altura o tsunami na Tailândia. Esta última viagem passou-se fugazmente e despertou-me para a importância da medicina nas nossas vidas e como felizmente para nós continuam existindo estas pessoas, pre dispostas a ajudar, pessoas altruístas que vivem de tentar causar bem estar entre os outros,abençoadas sejam elas então, se não fosse o facto de elas também viverem entre nós provavelmente já não existiria mundo.

Obrigado.


Ed van der Elsken

O fotógrafo e realizador holandês que retratava a "sua" Amsterdam em 1983, retrato esse que podemos ir visualizando numa série de pequenos vídeos que para já vão estando disponíveis no You Tube.

 Uma verdadeira preciosidade que vale sempre a pena espreitar.





quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

I, God

 “What is my joy if all hands, even the unclean can reach into it? What is my wisdom, if even the fools can dictate to me? What is my freedom, if all creatures, even the botched and the impotent are my masters? What is my life, if I am but to bow, to agree and to obey?


"I am done with this creed of corruption. I am done with the monster of "we"

"I see the face of God and I raise this god over the earth, this god whom men have sought since man came into being, this god who will grant them joy peace and price.

" This God is one word:

"I"

domingo, 17 de dezembro de 2023

Relembrando Nietzsche ( boas festas)


 "No Cristianismo,realçam-se os instintos dos servos e dos oprimidos, são as castas mais baixas que mais nele procuram a sua redenção. Exercita-se aquI como ocupação, como remédio contra o tédio, a casuística do pecado, a autocritica,o exame da consciência, aqui se mantém invariávelmente (pela oração) a emoção perante um poderoso chamado "Deus", e o mais elevado é aqui considerado como inacessível,dom,"graça".

 Friedrich Nietzsche


Relembrando também porque muitos regimes totalitários foram sempre apoiados pela igreja. 

A conveniencia constante de manter o povo humilde e submisso.








quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

pain and chasms

 



he carries the knife, like a wounded love

lit's the world on fire,

to form his own land

with a concealed strand

hurled the threat 

and indulged

to the flesh appeal

forlorn fell

into a underworld

to contemplate all

it's poisonous core


 at war with angels , 

after the dismal sleep

it's now time

to claim new routes

by fire


at war with

punctured idols

blood gushes

through

his wreath


 as the treachery of humanity,

falls from grace,

into the boughs of abnormality

the immortal fray of opposites, 

spoke to us in tongues

in a shroud, where their kingdom comes

a threatening demise

an endless wrath

to summon you,

to me again


to bare this light

with me

through all ways

(of pain and chasms)


the quickening

of days,

runs through the bones

crumbling child of dusk

in a labyrinth lost,

will you ever return?




gritos,
qual deles o espectáculo
mais miserável e pungente ?
que desventuras 
graciosamente 
desvendadas?
- na vingança 
da razão
que veio até mim.




horas de reconhecimento

recriando toda a natureza do desejo

mãe dos ventos

que recitam as tragédias 

despertando paisagens pelo seu vagar

sopro divino nas fronteiras da razão

até ao luto das madrugadas


lívida flor 

que desponta no peito

recém nascida

nas quimeras da melancolia

fulgente e decadente 

como a estrela da manhã 

que retornou do firmamento

sem remorsos

nem piedade

abrindo caminhos como um açoite 

todos um, a medida da eternidade


perdidas as meças

a um sol 

aonde o medo cria os idolos 

e a finitude o desespero


levanta-te e reconhece o teu mundo - digo-te eu.