Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 2 de julho de 2012

a esfinge de calipso








um sonho lúcido

para libertar

 as almas num voo de pombas

entre as fissuras das muralhas

que nos impedem de amar.

i



As harpias
cantam 
os versos enfeitiçados.
A neve caí
sobre os corpos cansados. 
Madressilvas
entregues aos ventos
na aurora-boreal do esquecimento.

ii

O mistério esse permanece
adensando-se, incógnito
e o seu coração 
é um livro caro leitor,
um livro que vos tento descrever. 
A loba mãe e a filha
que nos bosques 
devoram todos os homens comuns,
a quem fizeram
promessas de imortalidade.






     

Sem comentários:

Enviar um comentário