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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Night Shifts - alcest (shoegaze e metal)

A prova viva que Shoegaze e Metal conseguem ser compatíveis.
Franceses de Avignon, os Alcest para além de terem um universo muito próprio são um pouco como se alguém tivesse pegado na essência dos Slowdive e os tivesse colocado na misturadora com Ulver antigo, Opeth e In the Woods.
Só faltava mesmo encontrar uma banda que consiga juntar Metal e o Psicadelismo da mesma forma. 
Confesso que era (embora ainda de uma forma inconsciente e primitiva) algo que gostava ter conseguido fazer durante a adolescência.




Fico com a impressão de como Metal e o Psicadelismo pode sempre soar bem,cada vez que escuto a versão da Interstellar Overdrive dos Melvins (feita igualmente pelos canadianos Voivod) 

*Convém no entanto esclarecer que hoje em dia já existem bandas como por exemplo os Oranssi Pazuzu que eram quase impensáveis existir durante os meus anos de adolescente.
  

No entanto a textura de alguns albuns iniciais de Pink Floyd, em determinadas alturas a mim por vezes me soa obsoleta, ao contrário de alguns dos seus albuns década de 70, com mais textura e harmonia, um pouco talvez a consequencia de várias influencias que se foram impondo durante essa década, desde o German Kraut, aos gregos Aphrodite's Child (uma banda brilhante de excelentes musicos que nunca terá tido o devido reconhecimento) já por exemplo Hawkwind, foi uma banda que sempre tive sempre dificuldades em saber apreciar, isto apesar de ter-los visto ao vivo no Reverence.
No sentido oposto ao progressivo dos Pink Floyd, por exemplo, existe o minimalismo dos britânicos Spacemen 3 que apesar de repetitivo até quase à exaustão, se torna igualmente "easy listening" e meditativo.
Uma verdadeira ode ao minimalismo e à simplicidade de processos, no seu livro o antigo baixista Will Carruthers explica-nos como esse processo por vezes consistia em tocar o mesmo acorde repetitivamente durante varios minutos, muito provavelmente sobre o efeito de opiáceos, criando assim um estado hipnótico permanente e quase geral, entre performers e plateia.















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