No meu passeio quotidiano, todos os dias a mesma rua se estendia .
Crime ou inocência?!
Crime ou inocência?!
Ou apenas uma relação instintiva com o real
Fotografando instantaneamente a vastidão.
Ao longe,
Ao longe,
bem longe a poeira assentava
e eis que o homem em mim
de novo se erguia
uma exignia força imiscuída,
como um vulto
que sentia o clamor de todas as almas famintas
a inocência citadina devastada
(don't play dead here...we'll dance all over your corpse)
um único desejo crivado de esperança
como quem desperta, temerário
para um outro dia mais
o passo seguia firme no entanto
a hora dos antigos fascínios aproximava-se.
CONFORTO NUNCA MAIS.
O conforto de outrora era a redenção do corpo
às cartilagens da angústia.
Eliminando o estado catatónico
Eliminando o estado catatónico
através do êxtase demoníaco
do vinho, das paixões e da morte
o fascínio pela morte - paralela vivacidade.
o fascínio pela morte - paralela vivacidade.
(a sepultura será de novo o regresso ao nosso ventre materno)
Felizes e excêntricas
eram as casualidades.
na era dourada dos seguidores de Hamelin.
Avançando, mesmo que devagar.
Farejando por perto sempre esse medo.
Eu caia e erguia me...caia e erguia me...sempre...as vezes que fossem precisas.
Repetindo vinte vezes o mesmo processo iniciático,
cerrando os olhos à entrada dos mausoléus.
Repetindo vinte vezes o mesmo processo iniciático,
cerrando os olhos à entrada dos mausoléus.
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