bem-aventurados
os que nunca escolhem a hora
essa tão infesta hora de renascer
sabem que serão sempre pertença
ao eco das ondas,
domados
por uma subtil convalescença
mercantil trovador
de uma saudade pueril
zombaste de amores
que por ti vieram viver na casa pastoril
do errante que foste, vives agora entre as florestas
galopando
e escalando por outros refúgios
que o teu erro aqui foi de ter nascido,
entre subterfúgios
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