Nas vozes dos campestres
ouve-se anunciar
que através dos bosques
virá uma nova companhia de teatro à terra
Falar-nos-á de tenras ilusões? Ou nos fará rir?
Com os seus jograis esquecidos
na indiferença da audiência
e as suas actrizes,
calêndulas serenas no limiar da noite
sonhando com o gato do Cheshire.
Vejo nas suas crianças que brincam na relva
a policromia que alimenta
a imaginação nos dias baços
que rejuvenesce nesta mensagem
e na sensação de sentir
que chegou a hora para nos amarmos
Vejo por detrás desse teu véu prateado
bem nítidas,
as origens das nossas esperanças
jogos entre luz e escuridão
sensações de me dividir
intimamente
nas vidas paralelas
que me fizeram esquecer de ti...
Ventos de norte que sopram de novo
O sopro madrigal
pelas manhãs de nevoeiro
a revolta dos sentidos
no terminar da planície, uma nova paisagem recomeça
outrora esquecida
neste vasto mundo
de sucessivas imagens lacónicas.
Espíritos indígenas reconhecem-se, nas distâncias recônditas do mundo
o apego que se encontrava a Este, escutado no lamento do ermita
pelas horas do desassossego
Cavalos seguem vagueando pelas planícies
Ventos de norte que sopram de novo
Sim senhor =) Muy bueno =)
ResponderEliminarKeep going my friend
Abraço