pelas horas do sonho
e sob todas as faces da lua
um manifesto de corpos
um manifesto de corpos
fulgurantes
consumindo-se
a conspiração animal
dos desejos revigorantes.
Entre as névoas
e os céus vespertinos
dançamos por ti
filhos de uma celestial divindade
como uma benção
banhada a sangue no Nilo
- a luminescência,
que queimou as asas do anjo
a inocente vigília
pelo silêncio só nosso
a inocente vigília
pelo silêncio só nosso
nas orlas das marés sem idade,
e com os lobos selvagens
que silenciosamente continuam a uivar.
Nesta feira das vaidades.
Nós sabemos quem nos odeia.
Nós sabemos quem nos consome.
Luar de Outono,
entre as horas
entre as horas
negadas à aurora
uma brisa de cinza cintilante
num instante ,
retratado a sepia.
retratado a sepia.
Sem comentários:
Enviar um comentário