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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

diarios de bordo (feira medieval de silves - a lenda das amendoeiras)

A propósito da Feira Medieval de Silves que decorreu a semana passada, lembrei-me da lenda das amendoeiras em flor que aprendemos nos livros de história na escola primaria. Haja por isso mesmo alguns motivos de optimismo em relação ao ensino escolar, desde que se continue preservando os traços de uma cultura milenar.

Há muitos anos atrás, quando o reino do Al-Gharb ainda pertencia aos árabes, reinava em Chelb (antiga designação para a cidade de Silves) o jovem rei Ibn-Almundim. Num certo dia este terá encontrado entre os prisioneiros de uma batalha, uma princesa loira e altiva de nome Gilda. Impressionado, deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança até confessar-lhe o seu amor pedindo-lhe para ser a sua mulher. Foram felizes durante algum tempo até que um dia esta princesa adoeceu, desconhecendo o motivo da doença, o rei desesperou e apelou a um cura da suas terras para que a viesse salvar. Este revelou-lhe que a princesa sofria com a nostalgia de voltar a ver a neve do seu pais. Por esse motivo o rei terá exigido que plantassem amendoeiras por todo o seu reino. Com a chegada da Primavera o rei levou a princesa à janela para que essa presenciasse a bela visão das amendoeiras em flor, curando assim a nostalgia pela sua terra natal. Ano após anos o ritual foi-se repetindo no inicio de cada Primavera proporcionando assim o final feliz digno de todas as histórias de encantar.  











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