pelas sombras que o mundo perdeu
confundindo
entre paraísos de ausência
desvelando as essências, que o tempo inquisidor
a espeito
nos orvalhos escondeu
sob esta indolência
o som da chuva abrandava
os símbolos imaginários,
agora desfeitos
à revelia de outras sensações
o sacrilégio esquecido
que assim deflagrava
como uma primitiva visão
"do you want some light?!"
tomara poder
eu exigir
a imortalidade quimérica
dos sentidos,
para depois
inebriado me extinguir
com o sangue derramado
dos mortos
tudo o que me resta de ti
é somente noite
que ondula
e estremece pelos corpos
abraçando uma mudez
no frémito do mundo
um cântico
pelas suas profundezas agrestes
- partirei assim
uma vez mais
uma vez mais
sem crença nem medo
the merry frolics of satan (mélies)
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