Se o povo inglês aos meus olhos revelou-se de facto muitas vezes de um civismo e organização superior ao nosso no que diz respeito à oferta gastronómica confesso que achei que ainda ficavam um bocado a desejar em comparação com a nossa cozinha tradicional. Apenas em Liverpool entraria num restaurante com uma ementa tradicional inglesa. A maioria dos locais talvez pelo lado prático pareceu-me ter a tendência de aderir aos "meal deals" de cadeias de supermercados como o "Tesco's" ou "Sainsbury's" ou então à comida "thai"cuja oferta abunda por todas as principais cidades inglesas. Surpreendeu-me também ver a quantidade de restaurantes da cadeia portuguesa "Nando's".Crescem que nem cogumelos.Quem diria que um negocio que começou como uma simples churrasquearia na Praia da Rocha um dia se tornaria numa das mais populares cadeias alimentares em Inglaterra. Mas se faltam restaurantes tradicionais em terras de sua majestade muito se deverá provavelmente à cultura dos Pubs que tanto me fascinou. Assim um dia normal de um cidadão inglês começará muitas vezes no Pub com o seu "full english breakfast". A propósito disto tudo acabei por ter uma conversa bastante animada em Londres com um vendedor numa feira. Adepto do Man.United falou-me de vários pubs referência em Londres e de alguns aspectos da cultura dos mesmos. Mostrou-me vários postais e quando perguntei se ele tinha o postal do mais antigo de todos ele disse-me não ter a certeza de qual era. Ao procurarmos essa informação no meu guia de viagens chegamos à conclusão que o Ye Old Trip to Jerusalem em Notthingham será provavelmente o mais antigo de todos. Supostamente servirá bebidas desde o Séc.XII.
Fiquei curioso em prestar uma visita ao local um dia destes.
"We are such stuff As dreams are made on; and our little life Is rounded with a sleep." The Tempest Act 4, scene 1, 148–158
quarta-feira, 18 de maio de 2016
terça-feira, 17 de maio de 2016
Recomendação cinematográfica - Le voyage dans la lune
O poeta grego Luciano de Samosata terá sido o primeiro a escrever um romance sobre a viagem à lua no Séc II d.c.
Mas seria com Julio Verne que este sonho ganharia maior consistência. De referir que a rampa de lançamento no romance "Da terra para a Lua" ficava situada curiosamente em Cabo Kennedy na Florida como se sabe este era o nome do presidente dos EUA que em 1961 iniciou a missão de colocar o primeiro homem na lua através da criação do Centro Espacial Kennedy. Por sua vez em 1969 a primeira expedição partiria de Cabo Carnaveral igualmente situado na Florida. A única diferença é que no romance tínhamos antes um projéctil a ser lançado através de um canhão em vez do posterior foguetão inspirado nos V-2 alemães.
A premonição é que não terá dado para tanto.
A adaptação cinematográfica de George Mélíès aconteceria em 1902, tratando se assim do primeiro filme de ficção cientifica.
Mas seria com Julio Verne que este sonho ganharia maior consistência. De referir que a rampa de lançamento no romance "Da terra para a Lua" ficava situada curiosamente em Cabo Kennedy na Florida como se sabe este era o nome do presidente dos EUA que em 1961 iniciou a missão de colocar o primeiro homem na lua através da criação do Centro Espacial Kennedy. Por sua vez em 1969 a primeira expedição partiria de Cabo Carnaveral igualmente situado na Florida. A única diferença é que no romance tínhamos antes um projéctil a ser lançado através de um canhão em vez do posterior foguetão inspirado nos V-2 alemães.
A premonição é que não terá dado para tanto.
A adaptação cinematográfica de George Mélíès aconteceria em 1902, tratando se assim do primeiro filme de ficção cientifica.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Paideia
* Palavra grega cujo o significado etimológico é "criação", ou seja tratar-se de si mesmo em prol do seu desenvolvimento. O termo é aplicado desde o Séc.V a.c para exprimir quer o sentido subjectivo, quer o objectivo que damos a cultura. A Paideia pode assim entender-se como um sistema de educação(em que a ginástica nunca esteve ausente)ou como a formação daí resultante, que pode limitar-se a um campo muito especifico ou à cultura poético-musical que esteve na base do ensino grego (A Paideia também é tema fulcral na Republica de Platão aonde este lhe atribui o fim de desenvolver harmonicamente todas as potencialidades do homem)
- A palavra latina escolhida para traduzir foi Humanitas.
O vocábulo que prevaleceu não foi porém esse, mas outros utilizados pelo próprio Cícero, como Doutrina e Disciplina.
domingo, 15 de maio de 2016
Allô Allô
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Recomendação cinematográfica - Pare,escute e olhe
Desde pequeno que mantenho uma grande paixão por comboios.
Viajar de comboio pelo norte do pais é fenomenal e existem vídeos no You Tube que são verdadeiras relíquias.
Viajar de comboio pelo norte do pais é fenomenal e existem vídeos no You Tube que são verdadeiras relíquias.
Fica igualmente aqui feita a recomendação:
"O documentário "Pare, Escute, Olhe", de Jorge Pelicano, foi distinguido em Itália, na 59.ª edição do Trento Film Festival, com o Prémio Cittá di Bolzano, para o Melhor Filme de Exploração e Aventura, noticia a edição online do Diário de Notícias. O documentário, foi escolhido de entre os 27 filmes de vários países que estavam a concurso. Este documentário mostra o que acontece ao povo quando o sistema político é mais influenciado pelos interesses privados do que os interesses de uma comunidade. É um grande exemplo de cinema interventivo que nos deixa a pensar."
o clube dos poetas farenses
Ainda voltando ao António Ramos Rosa de referir que apenas uma vez o terei visto pessoalmente, não me recordo bem mas terá sido mesmo na biblioteca em Faro que posteriormente "adoptou" o seu nome. Olhando para aquilo que foram os últimos anos apercebo-me que não é apenas na música que têm vindo a desaparecer os grandes nomes. Vejo o mesmo aos poucos ir acontecendo com todas as nossas grandes referências literárias. Para te dar alguns exemplos passo rapidamente a citar nomes como Luiz Pacheco, Al Berto e o já referido António Ramos Rosa assim como mais recentemente o Herberto Hélder. Não é um poeta fácil eu sei...mas entre os amigos farenses era o mestre.
Tão simples como 2+2=4
Eu pessoalmente nunca me sentia escritor, muito menos poeta...acho que para tal tinha que ser mais assíduo e produtivo naquilo que escrevo. O que acontece às vezes e apenas somente às vezes e que consigo sentir certos rasgos de inspiração que resultam numa necessidade de me expressar através da escrita...consigo igualmente sentir que muitas dessas vezes são as pessoas que me rodeiam e as vivências que alimentam todo um imaginário que inspira e motiva a fluidez necessária para a criatividade. O facto de recorrer regularmente a imagens fragmentadas, sejam de cinema, sejam de pintura, deve-se por desejar manter vivo um interesse inerente a todas as artes. Vou fazendo o que posso e ninguém será alguma vez mais exigente comigo do que eu próprio. Pensei muitas vezes que gostaria de voltar a dedicar a outras formas de arte e nunca escondi que me interessava um dia poder voltar a formar banda. Desde que houvessem pessoas com disponibilidade e paciência para colaborarem com alguém que não tem uma grande formação musical nem "gear" suficiente ainda mas que terá por sua vez uma grande vontade em aprender e evoluir. Regressando à poesia, farei os possíveis para que possa sempre valorizar o trabalho de todos daqueles que se dedicam de corpo e alma a esta arte. Em Faro tive a sorte de ter conhecido bons poetas, mas mais ainda tive a sorte que estes fossem igualmente alguns dos meus melhores amigos.Era o caso do Valter (Alexandre Dual) e em comum entre nós havia um passado com um espírito mais "metaleiro" e a paixão pelos The Doors. Podíamos entrar em conflito cada vez que discutíamos futebol apenas por defendermos cores diferentes, mas era tudo sempre dentro de um certo "fair-play" ou como quem diz dentro de um respeito e admiração mútuos. A escrita do Valter talvez fosse a mais "académica" e segmentada de nós todos, visto que ele era o único que tinha a licenciatura completa no curso de Línguas e Literaturas e não será à toa que também é o único que terá livros publicados. O Tiago Marcos, natural de Cuba do Alentejo para além de ser letrista e guitarrista nos Esfinge era um bom escritor de prosas e contos. Com todo o seu lado bucólico que a mim tanto me lembrava por vezes o José Luís Peixoto. Tinha também a particularidade de ser marinheiro de profissão, creio que tenha regressado ao Alentejo aonde vive com a sua companheira, não sei nada dele há anos. E depois uma das pessoas que mais me marcou e influenciou em Faro foi o "poeta" na pessoa que conheci até hoje que mais viveria com um verdadeiro poeta. Refiro me a Rogério Cão. Natural de uma pequena aldeia do concelho de Famalicão para além da amabilidade das pessoas do norte, revelava também o "espírito livre" de quem se deixava embriagar pela noite para depois poder escrever la pelo seu dorso. Influenciado por artistas como Mário Viegas, Cesariny ou Ary dos Santos era igualmente um excelente declamador. Das memórias que guardo do Rogério, a que talvez guarde com mais saudade terá sido quando fomos convidados a ir até á pacata vila alentejana de Vila Ruiva. Para além de termos ido apresentar a nossa curta metragem, fui igualmente convidado para filmar os concertos. Mas antes que começassem os concertos foi a vez do Rogério "encarnar" a sua personagem e deambular de porta em porta pela vila declamando poemas e juntando todas as pessoas à sua volta. Aos poucos, já caminhávamos todos em fila indiana parecendo estar numa autentica procissão na qual iam participando pessoas de várias idades. Esta versão da Matilde, creio que no entanto não faz justiça a todas as suas qualidades como declamador, acho que ele aqui exagera um pouco no "drama" embora ache que esteja bem acompanhado, neste caso pelo músico farense Francisco Aragão, companheiro de longa data e conhecido nosso de participações em várias bandas e com o actor Nuno Ferreira (Nuninho) um outro conhecido entre todos nós.
Escrevo-os a todos, para que assim não me esqueça da ultima vez, que tive de facto alguns amigos no meu quotidiano.
E, escrevo-os porque desejo retomar quanto antes a um quotidiano assim.
E, escrevo-os porque desejo retomar quanto antes a um quotidiano assim.
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Recomendação Literária - António Ramos Rosa
Como uma pequena lâmpada subsiste
e marcha no vento, nestes dias,
na vereda das noites, sob as pálpebras do tempo.
Caminhamos, um país sussurra,
dificilmente nas calçadas, nos quartos,
um país puro existe, homens escuros,
uma sede que arfa, uma cor que desponta no muro,
uma terra existe nesta terra,
nós somos, existimos
Como uma pequena gota às vezes no vazio,
como alguém só no mar, caminhando esquecidos,
na miséria dos dias, nos degraus desconjuntados,
subsiste uma palavra, uma sílaba de vento,
uma pálida lâmpada ao fundo do corredor,
uma frescura de nada, nos cabelos nos olhos,
uma voz num portal e a manhã é de sol,
nós somos, existimos.
Uma pequena ponte, uma lâmpada, um punho,
uma carta que segue, um bom dia que chega,
hoje, amanhã, ainda, a vida continua,
no silêncio, nas ruas, nos quartos, dia a dia,
nas mãos que se dão, nos punhos torturados,
nas frontes que persistem,
nós somos,
existimos.
António Ramos Rosa, Nós Somos
sábado, 7 de maio de 2016
Night Shifts - Norberto Lobo
Tinha acabado de sair o seu primeiro álbum.
E a "Lottumstrasse" foi a primeira música que eu ouvi.
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Night Shifts - Devendra Banhart
Sempre gostei mais do "freaky" Banhart
(o Raúl Seixas gringo como um brasileiro certamente diria)
do Neo/Folk e do Tropicalismo.
Do que a sua actual versão mais "hipster" e previsível.
Embora continue com algumas boas canções.
Das mais antigas resolvi escolher esta em português,com o Rodrigo Amarante.
Ah, então e o que dizer deste video do Devendra a andar de Skate?!
Embora continue com algumas boas canções.
Das mais antigas resolvi escolher esta em português,com o Rodrigo Amarante.
Ah, então e o que dizer deste video do Devendra a andar de Skate?!
De referir que da última vez que tentei andar de skate assim, acabei deslocando o pulso.
Nunca mais voltei a arriscar por isso mesmo desde então.
Nunca mais voltei a arriscar por isso mesmo desde então.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Açores
Gostaria de um dia visitar os Açores.
Os meus avós falam-me constantemente, agora que atingiram a 3ª idade e em jeito de brincadeira, em vender tudo e arranjar uma Van Volkswagen para correr o mundo.
Eu falo-lhes sobre irmos aos Açores.
Eles nunca andaram de avião.
"É na terra Não é na Lua", Gonçalo Tocha (2011)
O Miradouro
Lisboa sempre foi conhecida por ser a cidade das 7 colinas e pela beleza peculiar dos seus miradouros.
O da Graça, por exemplo, junto ao Castelo de S Jorge sempre foi um dos meus preferidos. Isto a propósito do novo miradouro situado nas Torres das Amoreiras que terá uma panorâmica total de 360º e quase 200 metros de altura.
Por 5 euros conseguimos assim ver toda a cidade lisboeta na sua plenitude.
Uma vez estava na estação dos autocarros em Braga, quando conheci o M. e o F. dois alemães de Berlim que tinham acabado de chegar ao nosso pais. Eu ia para Santiago de Compostela e eles tentavam arranjar uma boleia para perto de Chaves. Demo-nos todos bem e depois de terem oferecido comida e de eu ter oferecido o meu casaco a um sem abrigo, ainda tentaram persuadir-me a vender o bilhete e ir com eles só que tal acabou por não ser possível. Ao voltar a Portugal e depois de ter andando pelo Porto, Viseu e São Pedro do Sul acabei por ir parar uns dias a Lisboa em vésperas da Festa do Avante.
Voltei a encontrar o F. após uma noite pelo Caís do Sodré em que tentamos ficar na casa de uma amiga. Como não conseguíamos contactar com ela, este perguntou-me aonde se podia acampar em Lisboa. Era de manhã, chovia e eu estava de rastos. E ainda tinha a Festa do Avante a acontecer no dia seguinte. Ri-me e disse-lhe "olha por mim acampamos já ali junto ao rio..." falando mais a sério acabei por sugerir que fossemos para o Parque Florestal de Monsanto. Acreditei que fosse alguma ilegalidade irmos acampar por lá, mas acabamos por ir na mesma. Pelo "off the beaten track" acabamos por descobrir um local com a panorâmica perfeita da cidade desde a 2ªCircular até ao Rio Tejo.
Night Shifts- Kikagaku Moyo
Ouvem-se bem estes japoneses.
De referir que lançaram recentemente um novo Ep juntamente com os californianos Moon Duo.
Esta música é no entanto de um outro álbum que estará para sair em breve.
De referir que lançaram recentemente um novo Ep juntamente com os californianos Moon Duo.
Esta música é no entanto de um outro álbum que estará para sair em breve.
Night Shifts - Tom Waits
"If there's one thing you can say
About Mankind
About Mankind
There's nothing kind about man
You can drive out nature with a pitch fork
But it always comes roaring back again"
terça-feira, 3 de maio de 2016
uma longa guerra silenciosa
na seara do sonho,
residia o álibi
o coração com raízes ramificadas
era de novo o nosso fruto
a aragem quente não escondia todos os crimes,
que por ti aqui cometi
as mãos estavam sujas, mais sujas do que o cadáver
que agora enterrava.
os leões ferozes lutavam na selva
é o principio da sobrevivência
lá fora eles gritavam
gritavam e apelavam
"Não te esqueças de trazer as tuas armas!
Não te esqueças de trazer as tuas armas!"
o sol tolhia o suor
de um inglório esforço
o silêncio não escondia a hora da nossa retirada
pois não mais havia forças, para desembainhar esta espada
pelo fulvo raio solar dizia-se adeus aos nossos dias
entre remorsos sentidos e latentes,
e pela hora da discórdia
de novo a repudia
multiplicando-se
nesta guerra contra o mundo
na solitude ampla de um adeus
amemo-nos hoje nestes quartos
para poder compelir todo o pânico dos murmúrios,
com a beleza no vão das escadas
já lá fora nos esperando.
Sentindo o deus pagão, miasma desta nossa redenção.
Sentindo o verbo e a palavra, algures escondida nesta canção.
Sentindo na força de quem quer segurar o cajado e libertar-se do desânimo.
Sentindo o silêncio de querer chorar para te poder finalmente ouvir.
Sentindo o arrastar de um caixão pelas frias calçadas da lucidez.
Sentindo o arfar de um cão que te morde a alma.
Sentindo o cantar de um realejo de boca para quem pede beijos.
Sentindo o castigo de um noivado sem aliada nem aliança.
o desenho desta janela
já há muito que foi traçado a lápis de cor.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Patti Smith - M Train
A vida faz-se de ciclos, positivos e negativos, conjuram-se fases boas e outras menos boas na impermanência da vida.
Quando li o Just Kids e após o excelente impacto que este me causou estava longe de imaginar que iria passar por alguns dos piores anos da minha vida.
Longe da autodestruição de outros tempos, os sonhos estrangulados eram no entanto constantemente confrontados com uma realidade de sobrevivência a que não estava habituado.
Uma realidade diferente que fez enfrentar as espectativas da vida de outra forma e perder um pouco de todo as minhas certezas acerca dos caminhos a seguir.
Uma realidade diferente que fez enfrentar as espectativas da vida de outra forma e perder um pouco de todo as minhas certezas acerca dos caminhos a seguir.
Mas a verdade é que ainda aqui estou e a Patti também...e o seu novo livro de memórias chama-se M train.
Ao que parece o livro divide-se em 18 estações de diferentes fases da vida da cantora e escritora americana. A narrativa começa num café em Greenwich Village de que ela era frequentadora assídua dando também o corpo à capa do seu livro. Destaque por fim também para o conjunto de fotos a preto e branco tiradas pela autora.
Ao que parece o livro divide-se em 18 estações de diferentes fases da vida da cantora e escritora americana. A narrativa começa num café em Greenwich Village de que ela era frequentadora assídua dando também o corpo à capa do seu livro. Destaque por fim também para o conjunto de fotos a preto e branco tiradas pela autora.
Recomendação cinematográfica - The Science of Sleep
Tentando aos poucos desanuviar e esquecer a tensão do dia de hoje em que muitas emoções negativas acumuladas acabaram por vir ao de cima, resolvi por isso rever o Gondry e o divertido The Science of Sleep(2006).
Mais um dos muitíssimos filmes que acabei por ter o privilegio de ver no Cineclube de Faro.
Com o Gael Garcia Bernal e com a sempre muy carismática Charlotte Gainsbourg.
"you can see real life in 3 D..."
Com o Gael Garcia Bernal e com a sempre muy carismática Charlotte Gainsbourg.
"you can see real life in 3 D..."
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