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sexta-feira, 15 de maio de 2020

o nascimento infindável de vénus

do teu sorriso sedutor,
até ao extase dionisiaco
disseram-nos que não iriamos sobreviver
diseram-nos que iriamos enlouquecer

manobramos as mimícas, pelas linhas da epiderme
afloramos os sexos, sobre os negros traços desta caixa de pandora
que desperta entre nós os horizontes 
de dois mundos que se cruzam e ardem, 
pela nascente da dispersa aurora
ergue-se Vénus, que sobre o mar te invita




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